segunda-feira, 13 de julho de 2009

Visita ao Museu Inimá de Paula - Exposição de Arte Cibernética

No dia 24 de abril deste ano, visitei a exposição temporária de Arte Cibernética no Museu Inimá de Paula (Belo Horizonte-MG). A visita foi muito importante para entender um pouco mais como a tecnologia está sendo usada também para "fazer arte".

Das oito obras expostas as que mais me chamaram atenção foram: Life Writer de Christa Sommere e Laurent Mignonneau, pela sua incriível complexidade e ao mesmo tempo simplicidade; Text rain de Caille Utterback e Romy Achituv, pela sua interação com o visitante; e PixFlow #2 do LAb[au], por transformar o convencional quadro em algo tecnológico também.

domingo, 12 de julho de 2009

Intervenção (produto final)


Cibele Rodrigues; Cristiana Gibson; Jéssica passos; Mariane Lin; Marina Rocha; Milla Pereira; Nathália Laporte e Styve Biselenge

A intervenção Arquitetônica foi feita nos dias 8 e 9 de junho, na cozinha da cantina da Escola de Arquitetura UFMG. O trabalho tinha por objetivo transformar um ambiente de forma a expor os trabalhos já realizados pelos os integrantes do grupo, espacializando-os. Além disso, a intervenção deveria comunicar-se com outra via internet e colocar em prática todos os conceitos estudados no semestre.

Nosso grupo trabalhou a ideia de arte/arquitetura relacionada com o processo de criação em uma cozinha. Assim, divimos o espaço basicamente em três ambiências. A primeira, representa a angústia da página em branco e o início do processo criativo; ela é uma sala toda escura, com um barulho de torneira pingando e uma folha de papel na parede evidenciada por uma luz negra. A segunda, mostra a passagem, a inspiração; é um corredor que aciona palavras à medida em que se pisa no chão. E a terceira revela o ambiente de produção, nela há uma riqueza de detalhes que se complementam, como os desenhos em perspectiva no exaustor, os objetivos interativos/decorativos, o mostruário, a bancada com arroz, os pratos com stencils, etc.

Intervenção (Making of)

Trabalhando semanas antes para tudo ficar pronto, Ateliê: Intervenção Arquitetônica surge de um monte de ideias de cada um dos oito integrantas do grupo. A escolha do lugar, os primeros testes, tudo foi essencial para se chegar ao produto final.
Em média, cada pessoa trabalhou de 20 a 25 horas antes da apresentação (passei mesmo 11 horas na EA no dia do meu aniversário) e a desmontagem rendeu mais 4 horas.
Apesar dos vários acidentes: circuitos queimados, dente quebrado, inundação da cozinha e o custo pra fazer a torneira parar de vazar água; o grupo trabalhou em harmonia durante todo o processo. Por isso, tivemos tempo até de fazer mais testes, repensar tudo que estávamos fazendo e o resultado foi satisfatório.

Jéssica e Cris (Stencils)

Marina (TNT e cola)

Nathália (Exaustor)

Eu (Circuitos do corredor)

Mariane (mostruário)

Styve (persianas)

Milla (processing)

SketchUp e Oi Futuro

Proposta: Criar um objeto no SketchUp que lembrasse o Museu Oi Futuro e a sensação experimentada na visita.



O objeto remete à forma não convencional e não linear do museu, pela própria forma de explorá-lo. Além disso mostra os diferentes meios de comunicação (imagens) que convergem sempre para um único objetivo: comunicar. A forma esférica representa a abrangência da comunicação e as transparências, o diálogo com a resto do mundo, como algo interdependente.

Museu Oi Futuro

Visita realizada no fim do mês de março de 2009.

O Museu das Telecomunicações Oi Futuro, já pelo nome tenta apresentar uma proposta inovadora: trabalhar com a ideia de "futuro" utilizando tecnologia de ponta, para mostrar a evolução das telecomunicações ao longo da história. Logo na entrada recebe-se um fone de ouvido que permitirá ao visitante acionar, via bluetooth, os audios explicativos quando ele quiser; dessa forma é possível percorrer o museu de diferentes maneiras sem o auxílio de um guia, o que permite experiências variadas e se adequa à disponibilidade de tempo da pessoa. No seu interior há uma série de vídeos contando a história das telecomunicações e alguns objetos expositivos.

Apesar de todo aparato tecnológico, é difícil afirmar que o museu é, de fato, futurístico. A tecnologia utilizada já é hoje "ultrapassada". A interatividade é pequena e consiste somente no controle do acionamento dos vídeos, que nem podem ser reiniciados se o visitante assim quiser. Talvez o que há de mais interativo é o instrumento musical controlado pelo aproximar humano, mas pouca atenção é dada a ele.

O ambiente é atrativo e mesmo não atendendo totalmente ao seu objetivo (Oi Futuro) já é um grande salto em relação aos museus convencionais. Destaca-se a porta de entrada com espelhos, a porta de saída com o vídeo de um feto humano e das projeções na semi esfera.

domingo, 17 de maio de 2009

Análise dos objetos interativos

Grupo: Cibele Rodrigues
Lívia Morais
Isadora Castro

Objetos analisados: João Victor
Rafael Gil
Sandro

O objeto do João Victor é composto por quatro tubos de PVC de diferentes tamanhos, uma mangueira e quatro bolinhas de alumínio. Ao soprar no interior da mangueira, as bolinhas fecham um circuito cujo output é o acionamento de LEDS de cores diferentes; cada tubo possui em sua extremidade um LED. O uso do objeto é explicitado pela sua forma, que remete a uma flauta ou cachimbo. No entanto, o resultado é imprevisível: o usuário, em um primeiro momento, é surpreendido pelo acender das luzes e é incapaz de controlar esse acendimento. A possibilidade de reverter o uso do objeto é também muito interessante: se ele for virado para baixo, o input, agora, passa a ser o sugar. A virtualidade consiste na necessidade de um usuário para que seu sentido seja completo. Por um outro lado, a questão higiênica precisa ser resolvida.

O objeto do Rafael Gil é composto por dois cubos, revestidos por uma textura metálica, que se unem através de velcros. Um som é acionado quando se conecta um cubo ao outro, por isso a importância dos velcros que induz o usuário a, justamente, juntá-los; e a medida que a pessoa movimenta o objeto ela varia a resistência do circuito, alterando o som. O objeto tem um tamanho bom para ser manuseado, porém sua forma distoa da maleabilidade proposta pelo movimento necessário para seu funcionamento, e também da ideia de virtualidade, já que é fixa. O objeto é interativo, e virtual no sentido de ser aberto à ação e ao controle da pessoa que o manipula, completando seu significado somente no processo de uso; e de seus resultados não serem totalmente pré-determinados pelo autor.

O objeto do Sandro é constituído por um dodecaedro de acrílico, que abriga um circuito responsável pelo acionamento de LEDs.
O fato da forma do objeto, um poliedro, não ser convencional, o torna convidativo. Tal fato é reforçado pela bela aparência do objeto como um todo, além de sua leveza.
O toque nas faces do objeto propicia o acendimento das luzes e, à medida que ocorre o manuseio, há uma gradação bem sutil das cores, como uma espécie de resposta analógica. Daí deriva a interatividade requisitada.
A transparência do objeto auxilia a difusão da luz por toda sua extensão. Assim, a cor domina a forma, o que altera o aspecto do objeto.
A virtualidade reside no fato de que, por si só, o objeto não faz sentido, exigindo um usuário em constante interação.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Processing II

Agora animado...


void setup(){
size(600,400);//tamanho da tela
frameRate(10);//velocidade
smooth();//suaviza contornos
}

void draw(){
noStroke();

//retângulos coloridos
fill(random(255),random(255),random(255),random(255));
rect(0,0,200,200);
fill(random(255),random(255),random(255),random(255));
rect(200,0,400,200);
fill(random(255),random(255),random(255),random(255));
rect(200,200,200,600);
fill(random(255),random(255),random(255),random(255));
rect(0,200,200,600);
fill(random(255),random(255),random(255),random(255));
rect(400,200,600,600);
fill(random(255),random(255),random(255),random(255));
rect(400,0,600,200);


//elipses
if(mouseX <= 200){
fill(mouseX, mouseY,mouseY,random(255));
ellipse(mouseX - random(50), mouseY, mouseX, mouseY - random(100));
}
if(mouseY <= 200){
fill(mouseX, mouseY,mouseY,random(255));
ellipse(mouseX - random(50), mouseY, mouseX, mouseY - random(100));
}

//triangulos
if(mouseX <= 400){
fill(mouseX, mouseY,mouseY,random(255));
triangle(mouseX - random(50), mouseY, mouseX, mouseY - random(100), mouseY, mouseX);
}
//quadrilateros
if(mouseX <= 600){
fill(mouseX, mouseY,mouseY,random(255));
quad(mouseX - random(50), mouseY, mouseX, mouseY - random(100), mouseY - random(100), mouseX - random(50), mouseY, mouseX);
}
noCursor();//mouse nao aparece

}

//fim