FLUSSER, V. Design: Obstáculo para a remoção de obstáculos?. "O mundo codificado".
Vilém Flusser no texto "Design: obstáculo para a remoção de obstáculos?" de seis parágrafos, retirado do livro "O mundo codificado", trabalha as noções e conceitos de objeto, discutindo os diferentes enfoques dados em seu processo e a relação deles conosco, seres humanos.
Segundo Flusser, a função do objeto é remover obstáculos, porém ele em si já é uma barreira ou um problema, como sugere a origem desse termo no latim. Além disso, o objeto não é apenas usado pelo seu projetista, logo, ele transcende o aspecto funcional e passa a ser uma ponte entre os homens.
Quando esses pontos são levados em consideração, o campo de discussão se abre para além do caráter objetivo do objeto. Nota-se então a importância de pensar não somente na utilidade imediata, mas em como produzir algo que, ao invés de transformar-se logo em obstáculo, pode ser usado por outros que ainda passarão pelo caminho.
O design responsável, ao contrário do que se buscou desde o Renascimento até agora, volta-se para a intersubjetividade, com a consequente ampliação da liberdade entre o usuário e o objeto; e a preocupação com o fim que o produto terá. É justamente esse método ou esse enfoque, que Flusser defende como eficaz para diminuir os empecilhos, sem que para isso o caminho do outro seja obstruído.
O texto é recomendado para pessoas envolvidas no processo produtivo de objetos, seja qual for a escala trabalhada (de canetas a prédios). Já que leva o leitor a pensar em aspectos muitos relevantes para a área, e a voltar-se mais para as relações humanas, que são ainda deixadas em segundo plano por grande parte dos profissionais da área.
Vilém Flusser no texto "Design: obstáculo para a remoção de obstáculos?" de seis parágrafos, retirado do livro "O mundo codificado", trabalha as noções e conceitos de objeto, discutindo os diferentes enfoques dados em seu processo e a relação deles conosco, seres humanos.
Segundo Flusser, a função do objeto é remover obstáculos, porém ele em si já é uma barreira ou um problema, como sugere a origem desse termo no latim. Além disso, o objeto não é apenas usado pelo seu projetista, logo, ele transcende o aspecto funcional e passa a ser uma ponte entre os homens.
Quando esses pontos são levados em consideração, o campo de discussão se abre para além do caráter objetivo do objeto. Nota-se então a importância de pensar não somente na utilidade imediata, mas em como produzir algo que, ao invés de transformar-se logo em obstáculo, pode ser usado por outros que ainda passarão pelo caminho.
O design responsável, ao contrário do que se buscou desde o Renascimento até agora, volta-se para a intersubjetividade, com a consequente ampliação da liberdade entre o usuário e o objeto; e a preocupação com o fim que o produto terá. É justamente esse método ou esse enfoque, que Flusser defende como eficaz para diminuir os empecilhos, sem que para isso o caminho do outro seja obstruído.
O texto é recomendado para pessoas envolvidas no processo produtivo de objetos, seja qual for a escala trabalhada (de canetas a prédios). Já que leva o leitor a pensar em aspectos muitos relevantes para a área, e a voltar-se mais para as relações humanas, que são ainda deixadas em segundo plano por grande parte dos profissionais da área.
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